Introdução
É de opinião entre quase todos os cientistas que os sentimentos e emoções serviram à evolução dos organismos vivos e complexos aqui na Terra para sobreviverem. Se é assim como iremos entender a fé e o acreditar em valores religiosos e entidades divinas tão arraigados em todos os povos que já existiram e existem atualmente? Se eles são uma base para levar o ser humano às crenças e religiões, o que teriam a ver com a Evolução? E as próprias crenças e religiões, que papéis teriam?
Utilizo o Relativismo Religioso para vermos a fé de maneira diferente da qual estamos acostumados colocando-a junto a valores criados pelos humanos, não reais. Valores religiosos e religiões criados por nós em diferentes épocas e regiões de nossa história pelo planeta. Muitos desses valores, arraigados nas mentes das pessoas desde crianças, podem, quando evocados (as orações, por exemplo) intensamente, modificar estruturas neurônicas e/ou o funcionamento de circuitos de neurônios, levando o indivíduo a amenizar problemas de ordem emocional, curando ou também atenuando doenças mentais. Veja, mesmo não sendo valores reais!
É por isto que milhões, desta ordem mesmo, de valores religiosos diferentes, de religiões diferentes, possuem essa mesma capacidade!
Como eu digo no meu artigo “Neurorreligação”,¹ ela “... não pode analisar fenômenos naturais levando em conta quaisquer atributos imateriais a influir nesses fenômenos ou mesmo pensar que existe algo transcendental influindo na natureza, seja ele relacionado a qualquer evento. Isto não é Ciência. Ela é materialista, ateísta por natureza e temos, nós cientistas, que nos responsabilizar em encontrar respostas aos fenômenos naturais em também causas naturais. Por exemplo, temos uma tendência em julgarmos muitos fatos psicológicos como manifestações de uma alma ou espírito atuando em nossos cérebros. Se alguém está triste, a neurociência ou a psicologia não poderão querer entender os motivos desse estado perseguindo um ente imaterial, transcendental, atuando na mente da pessoa.”
E aqui faço uma grande observação: quase não vemos cientistas e pesquisadores de universidades falando dessa maneira. Será que pertencendo a universidades de renomes internacionais, suas carreiras não poderiam sofrer quaisquer abalos? E seus nomes perante à sociedade?
Então, para começar este artigo, primeiro eu descrevo de modo simplificado três religiões fictícias mas possíveis como tais. Simplificadas em dogmas e crenças pelo fato do tamanho do artigo não ficar muito grande ao leitor. E também não as coloco em um contexto temporal e espacial específico, embora em termos temporais seria por volta do início das nossas civilizações.
O texto
Os adeptos da religião 1 acreditam que dois deuses irmãos criaram tudo à volta deles, sendo um quem fez o chão onde pisam, as águas, os pântanos, as plantas, animais terrestres, aéreos, etc., e, o outro, o Sol, as nuvens, as estrelas, a Lua, tudo o que esses adeptos observam do solo. Chuvas, tempestades, rochas incandescentes provenientes do alto seriam ligações entre esses dois mundos, onde se revelava a própria relação de parentesco entre os deuses.
As pessoas se reuniam em grandes grupos circulares onde passavam horas entoando cantos com folhas de árvores frutíferas jogadas ao acaso no centro do círculo. Cantos de agradecimento à grande quantidade de frutas nascidas de flores de uma quantidade imensa de árvores de onde estavam. Se faltasse caça, havia frutas.
Possuíam orações para o bem da comunidade, da convivência entre eles, nada de lutas, mortes, embora nem sempre se acontecia assim. Pediam ao deus do chão para não enviar inimigos, secas ou pragas. Agradeciam a ele pela sempre vinda de bebês ao mundo, que cresceriam de suas genitoras, teriam o respeito e admiração de todos e, um dia, jovens, substituiriam os mais idosos na caça e depois no comando da comunidade.
Mas existem orações e cantos individuais, para si próprios, onde rezam e pedem proteção aos deuses em suas vidas.
Acreditam em uma vida após a morte, crença essa advinda de uma interpretação dos sonhos, onde, enquanto dormem, vão para a outra vida e depois voltam para acordarem.
Já os adeptos da religião 2 acreditam em um só deus idealizador de tudo o que os cercam e a ele devem suas vidas, proteção contra doenças, inimigos, etc.
Também possuem orações, fé incondicional nesse deus e pedem ajuda nas situações mais difíceis de sua comunidade como nas secas ou enchentes, escassez de alimentos e invasão de grandes animais.
Para o medo da morte, do obscuro sentimento de não voltarem a ver e a sentir o mundo que os rodeiam, acreditam que seus pensamentos, a imaginação e suas consciências, estarão, de algum modo, junto ao deus criador e, portanto, terão uma vida eterna…
Possuem um líder, alguém especial na comunidade que conhecem seu valor como uma pessoa a ser procurada nas suas dúvidas existenciais ou espirituais.
Rituais acontecem a cada nascimento e ao pôr do sol. Rezam em conjunto olhando para ele porque acreditam ser esse astro o máximo em poder na criação do deus em que tanto possuem fé. Não realizam gestos, apenas ficam de pé, completamente imóveis, olhando para o astro nascendo e trazendo calor após uma madrugada fria ou se pondo trazendo a noite que tanto os assustam.
Acreditam no poder de várias orações e criaram muitas delas através de dezenas de anos e séculos. Dizem que receberam inspiração para tanto do deus criador em constantes reflexões acerca das condições de vida do povo dali, de suas existências, nascimentos e mortes.
Um enorme bloco de pedra em meio a árvores é considerado sagrado porque foi ali, segundo o líder espiritual, que muitas das orações foram criadas por outros líderes do passado, recebendo influências do deus em que acreditam. Então o local se tornou um ponto comum de oração individual ou em grupo com as pessoas buscando energias positivas para si próprias.
A religião 3 fora criada por um grupo de homens que costumavam se reunir para conversarem sobre vida, morte, o sobrenatural, fenômenos da natureza, etc.
Acreditavam em forças divinas periodicamente atuando na região onde viviam e, por isto, havia uma sequência natural de estações hoje chamadas por nós de primavera, verão, outono e inverno. Se eram forças divinas, havia mais de um deus atuando na natureza, uns mais poderosos, exercendo influências com mais forças e outros não: tempestades de neve, erupções vulcânicas, a presença do Sol, da Lua, estrelas, enfim, o que sentiam ser maiores que eles, fora de seus controles, acreditavam em um deus agindo no momento.
Nesse contexto, líderes da comunidade se preocupavam pois a quantidade de deuses crescia na medida em que se manifestavam fatos da natureza antes não presenciados por eles. A preocupação residia em um possível caos onde as pessoas, misturando deuses existentes para muitos fatos entrelaçados, se confundiriam em ideias e atitudes. A ideia de um único deus que criara tudo tomava forma entre esses líderes pois sabiam da força de controle da população com suas crenças.
O povo da comunidade construía objetos de madeira e rochas simbolizando cada deus que veneravam. Em termos de confecção eram rústicos para nós, mas, obras de arte aos “artesãos” da época.
Orações com esses objetos segurados à frente de seus olhos eram comuns. Havia deuses comandando suas mentes para quaisquer tarefas, missões, caças, seus sentimentos com os semelhantes, sentimentos consigo mesmos, a sabedoria dos mais idosos, etc.
Se pudéssemos confrontar as ideias de cada religião a partir dos seus adeptos tomando conhecimento de como elas são, veríamos, sem dúvida, discussões calorosas entre eles, com cada um refutando as crenças dos outros. Só o fato da devoção em deuses que não são um só para todas, seria motivo de conflitos. Poderia se chegar ao respeito mas não à aceitação.
O pôr do sol como contemplação, uma ligação dos adeptos da religião 2 com o seu deus, poderia ser algo ridículo às religiões 1 e 3, mas, a 1 e a 2 também poderiam achar estranho e sem sentido a atitude de rezar e olhar para objetos de madeiras e rochas da religião 3. E o ritual de cantos com folhas no chão da 1? Mais motivos de espantos da 2 e da 3.
Mostro com tudo isto que cada membro de uma religião considera absoluta as suas crenças, ritos e seu (s) deus (es) como único (s) e verdadeiro (s), absoluto (s) para eles. É o absolutismo religioso, mas, na verdade, quem está com a razão, o que é absoluto de verdade? Nada. Tudo é relativo. É o Relativismo Religioso como eu o vejo.
E é o que acontece hoje em dia e sempre aconteceu com as religiões conhecidas: existem igualdades como a presença de orações, ritos, cantos, etc., mas as diferenças são muito grandes.
Mas algo se mantém intacto, absoluto, nas crenças que descrevi acima e nas religiões de todas as épocas: o acreditar e a fé nos valores religiosos de cada uma. Isto é muito forte, poderoso, mexe com sentimentos e emoções das pessoas desde a infância.
Valores diferentes, criados em locais diferentes, mesmo com algumas similaridades, em tempos diferentes, e, só algo é absoluto em tudo isto: o acreditar e a fé. Mas em suas próprias crenças e não das outras religiões. Cada uma considera as outras como pagãs.
Como eu digo na introdução, o acreditar e a fé² estão em cima de valores criados e a explicação para isto é que a Evolução privilegiou os organismos dotados de uma estratégia com engrenagem bastante engenhosa: cérebros com consciência e amores-próprios³ capacitados a imaginarem, criarem, etc., valores com os quais eles pudessem responder a perguntas (muito citadas em meus blogs) como “quem sou eu?”, “quem criou tudo?”, “o que vem depois da morte?”, “o que faço neste mundo?”, etc. Perguntas com fundo existencial que poderiam levar os humanos a desequilíbrios emocionais muito fortes e comprometer a perpetuação da nossa espécie no planeta.³
Não importa quantos ou quais valores existem nas civilizações, para as pessoas, importa é o bem que fazem ao utilizá-las.
E será mesmo que valores primeiro aprendidos na infância, junto com sentimentos, podem ser tão poderosos assim? Nos artigos abaixo referentes às notas dois e três eu falo da força do meio ambiente social agindo na formação total das pessoas, em seus cérebros. Aquilo que vai sendo gravado na memória das crianças, com toda uma sociedade - pais, irmãos, parentes, amigos, escola, mídia, etc. - pressionando-as diretamente e indiretamente, irá sim se perpetuar para sempre com uma força muito influente, poderosa, em suas mentes. A chamada plasticidade cerebral é para isto mesmo, também atua nestes fenômenos.
E a partir deste ponto vou além: ao evocarem valores religiosos próprios todas as pessoas se emocionam, sentem, seus cérebros produzem substâncias químicas, etc., fazendo com que se sintam bem, mas não é só isto, se alteram configurações neuronais, funcionalidades de regiões cerebrais. Com o tempo, fixando essas novas configurações, mudando de comportamento, as pessoas vencem dificuldades antes inimagináveis de quando seus cérebros eram diferentes. É o que eu chamo de neurorreligação onde voltarei mais à frente sobre ela.
Quando alguém reza, ela trás à lembrança um valor religioso de grande importância aprendido no passado, que lhe faz bem. Está em sua memória e vem consigo sentimentos e emoções.
Essa oração foi criada por alguém onde, em seu íntimo, acreditou em uma inspiração divina ou algo parecido. Mas e todas as outras orações de outras religiões? Também são valores que seus criadores se inspiraram em algo divino. E não só com orações mas com todos os valores religiosos de todas as religiões em todos os tempos.
Para mim foram valores criados sem vínculos reais, verdadeiros, mas, quando evocados em qualquer época por alguém, eles acabam por mexer profundamente com o cérebro melhorando o estado emocional.
Em dois artigos meus, “A psicoterapia como neurorreligação” (4) e “A meditação como neurorreligação”, (5) abordo o tema da neurorreligação dando exemplos práticos, de experiências de laboratórios.
Em um uma parte de um texto (6) do teólogo cristão, escritor e professor universitário Leonardo Boff, encontrei citações sobre neurociência e espiritualidade servindo para análise do que eu escrevo. Diz ele:
“... Uma frente avançada das ciências, hoje, é constituída pelo estudo do cérebro e de suas múltiplas inteligências. Alcançaram-se resultados relevantes, também para a religião e a espiritualidade. Enfatizam-se três tipos de inteligência. A primeira é a inteligência intelectual, o famoso QI (Quociente de Inteligência), ao qual se deu tanta importância em todo o século XX. É a inteligência analítica pela qual elaboramos conceitos e fazemos ciência. Com ela organizamos o mundo e solucionamos problemas objetivos.
A segunda é a inteligência emocional, popularizada especialmente pelo psicólogo e neurocientista de Harvard David Goleman, com seu conhecido livro A Inteligência emocional (QE = Quociente Emocional). Empiricamente mostrou o que era convicção de toda uma tradição de pensadores, desde Platão, passando por Santo Agostinho e culminando em Freud: a estrutura de base do ser humano não é razão (logos) mas é emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida, de razão. Quando combinamos QI com QE conseguimos nos mobilizar a nós e a outros.
A terceira é a inteligência espiritual. A prova empírica de sua existência deriva de pesquisas muito recentes, dos últimos 10 anos, feitas por neurólogos, neuropsicólogos, neurolinguistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). Segundo esses cientistas, existe em nós, cientificamente verificável, um outro tipo de inteligência, pela qual não só captamos fatos, idéias e emoções, mas percebemos os contextos maiores de nossa vida, totalidades significativas, e nos faz sentir inseridos no Todo. Ela nos torna sensíveis a valores, a questões ligadas a Deus e à transcendência. É chamada de inteligência espiritual (QEs = Quociente espiritual), porque é próprio da espiritualidade captar totalidades e se orientar por visões transcendentais.
Sua base empírica reside na biologia dos neurônios. Verificou-se cientificamente que a experiência unificadora se origina de oscilações neurais a 40 hertz, especialmente localizada nos lobos temporais. Desencadeia-se, então, uma experiência de exaltação e de intensa alegria como se estivéssemos diante de uma Presença viva.
Ou inversamente, sempre que se abordam temas religiosos, Deus ou valores que concernem o sentido profundo das coisas, não superficialmente mas num envolvimento sincero, produz-se igual excitação de 40 hertz.
Por essa razão, neurobiólogos como Persinger, Ramachandran e a física quântica Danah Zohar batizaram essa região dos lobos temporais de ''o ponto Deus''.
Se assim é, podemos dizer em termos do processo evolucionário: o universo evoluiu, em bilhões de anos, até produzir no cérebro o instrumento que capacita o ser humano perceber a Presença de Deus, que sempre esteve lá embora não perceptível conscientemente. A existência desse ''ponto Deus'' representa uma vantagem evolutiva de nossa espécie humana. Ela constitui uma referência de sentido para a nossa vida. A espiritualidade pertence ao humano e não é monopólio das religiões. Antes, as religiões são uma das expressões desse ''ponto Deus...''.
O “ponto Deus”... Com toda a capacidade e o conhecimento de Leonardo Boff ele usa a palavra “Deus” no sentido cristão, evidentemente, porque ele é de formação cristã, e sobre as outras religiões ele menciona que elas “... são uma das expressões desse “ponto Deus...” Para mim ele quis incluir todas as religiões para não dizer que a única correta é a cristã mas no contexto todo ele se refere ao Deus cristão.
Por outro lado, se ele quis dizer realmente que todas as religiões “... são uma das expressões desse ''ponto Deus…”, então não existirá só um deus, o deus cristão. Quer dizer que as experiências acima demonstrariam a possível existência de vários deuses, invalidando a própria crença dele no cristianismo onde se diz que há somente um deus. Seria uma enorme contradição.
Já os cientistas Persinger (Michael A.) e Danah Zohar são estadunidenses, provavelmente cristãos e, se não o forem, pelo menos a respeitam pois são nascidos e trabalham lá, e, Ramachandran, é indiano, formado em Cambridge e diretor do Centro do Cérebro e da Cognição da Universidade da Califórnia, em San Diego. Ramachandran não iria, tenho certeza, querer se referir ao “ponto Deus” com nome de deuses do hinduísmo. Mas se estas descobertas fossem em um país não cristão, sem a forte influência dos Estados Unidos, como então ficaria este “apelido”?
A comunidade científica mundial adota o inglês como língua oficial para a publicação de trabalhos, mas, e se fosse a Índia, na linguagem hindi, com os Estados Unidos sem a influência que possui aqui no mundo ocidental, sem ser a potência econômica mundial que é hoje?
Na minha opinião, a interpretação dessas experiências estão erradas, fazendo com que os três renomados cientistas utilizem termos da religião própria de onde estão, a cristã.
Se as experiências fossem realizadas com hindus, será que eles não sentiriam “... o perceber a Presença de Deus, que sempre esteve lá embora não perceptível conscientemente...”, como “... o perceber a Presença de Brahma, Vishnu e Shiva, que sempre estiveram lá embora não perceptíveis conscientemente?”. E com muçulmanos “... o perceber a Presença de Alá, que sempre esteve lá embora não perceptível conscientemente?”. E assim com todos os outros deuses das outras religiões?
Será que, para cada religioso, essas experiências não estimulem essas mesmas regiões cerebrais onde eles sentem a presença dos seus deuses, com os seus próprios valores religiosos, ou seja, daquilo que aprenderam e foram influenciados desde a infância?
Em meu artigo “Religião ou neurorreligação?” (7) eu dou exemplos sobre experiências mas quis colocar aqui este trecho de Leonardo Boff, demonstrando a dificuldade, mesmo de um grande cristão, em lidar com este assunto e apresentando mais argumentos a favor das minhas ideias, do que escrevo.
Comecei este artigo colocando o problema da fé que, como um sentimento, o que teria a ver com a Evolução? Tive que entrar no meu modo de ver o relativismo religioso para explicar que ela não “é em cima” de valores religiosos reais e mesmo assim serviu aos humanos, conscientes de si, a pensar em problemas existenciais fortíssimos e atingirem um equilíbrio emocional suficiente onde, sem ele, a nossa espécie provavelmente não se perpetuaria na Terra.
Acontece que as orações, os rituais, a devoção em valores religiosos (veja, mesmo não sendo reais), assim como a meditação e as terapias mexem com o nosso sistema nervoso de modo a melhorar muitos sintomas emocionais negativos.
Assim é a neurorreligação como o modo de se religar ao mundo, se adaptar psicologicamente falando, na prática destas três atividades tão conhecidas por nós.
Indo mais longe, não é necessário se apegar ao que está escrito na Bíblia para uma discussão se Deus existe ou não. Deus e deuses de outras religiões são valores religiosos e o ser humano possui a capacidade de criá-los, cultuando-os e assim mexer com o próprio psiquismo.
Isto talvez seja um grande argumento a favor do ateísmo, pois, se cada valor religioso fosse real, quantos deuses existiriam? Sem falar nos outros inúmeros valores religiosos.
Notas:
1 - Neurorreligação -
http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/neurorreligacao.html
2 - Ler os meus artigos:
O acreditar e a fé como vantagens evolutivas -
As bases do Relativismo Religioso como eu o vejo -
Neurociência e como se formam os valores religiosos em nosso cérebro -
3 - Ler:
Consciência, amor-próprio, fé e transcendência -
A necessidade humana da religião -
4 - A psicoterapia como neurorreligação -
5 - A meditação como neurorreligação -
http://neurorreligacao.blogspot.com.br/2016/10/a-meditacao-como-neurorreligacao.html