sexta-feira, 29 de julho de 2022

Um desafio a religiosos, filósofos, filósofos religiosos e cientistas da religião

Existem e existiram muitas religiões, sistemas de crenças, muitas crenças em cada uma delas, etc. O que eu noto até por experiência própria, é que os seguidores de cada uma delas considera a sua própria como a  verdadeira, absoluta, dona de verdades religiosas e as outras não. Mas as práticas religiosas de cada uma são muito benéficas aos seus adeptos.

Existem exceções mas não vêm ao caso. Se não fossem benéficas, as religiões tenderiam a desaparecer.

Não seria correto dizer que o que existe de absoluto mesmo é o fato de termos a capacidade  inata de acreditar e pormos fé no que acreditamos? Assim, as crenças foram inventadas em todas as épocas e lugares e serviram e servem àqueles de diversas maneiras, àqueles que acreditavam e acreditam.

Primeiro se acredita e depois se põe fé.

Não existiria nenhuma religião absoluta, correta perante às outras.

As crianças vão aprendendo com os pais, parentes, etc., passam a gostar do que é aprendido e levarão, com exceções, para o resto de suas vidas sobre a sua religião.

Pela Navalha de Occam, a solução ao problema de se tanto aparecer crenças novas ou modificações, não seria conceber que são as mentes humanas quem as criam?

Eu escrevi a muitos filósofos, filósofos religiosos e cientistas das religiões e todos, invariavelmente, se voltavam ao Cristianismo como a verdadeira. "Claro", pensei, "é a religião de 'berço' deles". 

Para terminar, todos fogem da questão: as religiões fazem bem aos próprios seguidores?

Se respondessem sim, estariam dizendo o maior dos absurdos: existem milhões, mais, de entidades divinas ao mesmo tempo. Se não, teriam que explicar por que as religiões continuam com um grande número de adeptos. Digo do Cristianismo, Islã, Hinduísmo, Judaísmo, e mesmo outras menores mas com algumas dezenas de milhões de adeptos. Por que até hoje nunca vimos uma fuga em massa, em pouco tempo, de adeptos de religiões? Nunca vimos porque elas fazem bem a esses mesmos adeptos.

Então as práticas religiosas, de todas, mexem com o emocional, os sentimentos e emoções das pessoas no sentido positivo. Por isto mesmo elas não seriam apenas ideias fortemente ligadas ao cérebro?